Conheça o Cromopeel, o tratamento estético que colore as estrias

images (1)

Cura para elas não existe, mas hoje, com o avanço da tecnologia, já é possível fazer as estrias passarem despercebidas. Sejam mais novas ou antigas, o Cromopeel é uma das técnicas que garantem amenizar a aparência avermelhada ou esbranquiçada das áreas afetadas. Desenvolvido na Universidade de Bolonha, na Itália, o tratamento atua como um peeling com corante, que tem função de deixar menos aparente as listras, melhorando a textura da pele.

Segundo a esteticista Renata Buarque, o Cromopeel possui uma combinação de vários ácidos, que são aplicados sobre a estria e provocam a proliferação das fibras elásticas que diminuem o tamanho da mesma. “A técnica é feita através da associação de ácidos, como a resorcina, ácido lático e ácido salicílico com colorante. Ela descama e afina a pele na área das estrias, além de escurecer as partes brancas, deixando a região com uma coloração uniforme. Por isso não é aconselhável tomar sol durante este tratamento”, comenta Renata.

As estrias com aparência avermelhada são aquelas mais recentes que aparecem no corpo. Elas surgem devido ao estiramento repentino da pele e possuem essa coloração pelo rompimento sanguíneo. Renata explica que os tratamentos nesta fase têm melhores resultados, já que as células possuem maior capacidade de regeneração. Já as estrias com aparência esbranquiçada e com alto relevo são as mais antigas e possuem esse tom porque os vasos sanguíneos se tornam cada vez mais escassos. Estas são as mais difíceis de remover da pele.

“Este artifício apresenta excelentes resultados no tratamento tanto de estrias brancas como das vermelhas. São necessárias em torno de 12 sessões, e os resultados são potencializados se o procedimento for associado a outros tratamentos, como a radiofrequência e o peeling de cristal”, sugere.

Tratamentos combinados proporcionam bons resultados

Esse mix de ‘Cromopeel + Radiofrequência’ é indicado principalmente para quem, além de estrias, possui a pele flácida. Isso porque o tratamento produz uma onda eletromagnética que atua de duas maneiras no estimulo do colágeno: produz uma contração imediata da fibra de colágeno com ‘efeito cinderela’, isto é, melhora imediata da flacidez da pele; e leva a neocolagênese, ou seja, à formação de novas fibras de colágeno. “Isso levará a um efeito prolongado tanto do tratamento da flacidez quanto das estrias”, diz a esteticista.

“O tratamento leva em torno de 30 minutos para ser realizado, sendo necessário um total de seis sessões, uma vez ao mês. O procedimento, além de muito simples, é totalmente indolor. O paciente sente apenas um leve calor na área que está sendo tratada.”, garante Renata.

Já o ‘Cromopeel associado ao Peeling de Cristal’ estimula a renovação celular e a produção de colágeno e elastina por meio de uma esfoliação mecânica. O melhor é que a descamação da pele é muito suave e o procedimento praticamente indolor. O tratamento utiliza cristais de hidróxido de alumínio para fazer uma microdermoabrasão da pele. Menos agressivo, o Peeling de Cristal não utiliza produtos químicos e, por isso, não deixa a pele tão manchada e nem tão sensível à luz solar. O número de sessões pode variar de três a 10.

“Esse tipo de peeling é um dos procedimentos estéticos mais realizados, principalmente nos Estados Unidos, e pela sua simplicidade e rápida recuperação é chamado de lunch peel (peeling da hora do almoço), porque demora apenas 20 minutos para ser aplicado, ou seja, o paciente pode retornar imediatamente às suas atividades”, finaliza a esteticista.

Sobre Guilherme Derrico

Jornalista, músico e atleta. Sejam todos bem-vindos ao mundo de Derrico!
Esse post foi publicado em Reportagens. Bookmark o link permanente.

Deixe um comentário